CRENÇA

Há alguns anos atrás, se fosse perguntada sobre minha religião, minha resposta seria extremamente diferente da que dou agora. Relutei contra isto por um longo tempo, mas resolvi começar a dar sinais públicos do que penso sinceramente. Para mim, assumir uma denominação religiosa, tomar rituais por obrigação e atrelar meu nome a um rótulo passou a ser desinteressante. Não precisei sair de casa para descobrir que as religiões, já há muito, mais separam que unem. As dezenas de igrejas diferentes nada mais fazem que dividir por categorias a humanidade que Deus deseja ver caminhando completamente unida, eu presumo. Não existem vários "Deuses". Todas as distintas denominações caminham em direção ao mesmo Cristo, é preciso compreender! Como explicar os conflitos em que tanto sangue é derramado por pura intolerância e falta de respeito? Não há explicação... A religião perfeita não existe, afinal, o ser humano, responsável por sua criação, é falho e moralmente inapto a ditar normas sobre o modo correto de se portar diante de Deus. Cresci o bastante para concluir, enfim, que seja Deus, Alá ou Jah, o que interessa, de fato, é que existe um único Senhor de todas as coisas e é nele que eu acredito!! Deus não é um ser cruel, radical... O meu Deus não me condenará ao inferno por eu gostar de Janis Joplin. O que Ele leva em consideração são as ações boas ou ruins que praticamos, Ele observa se estamos sendo solidários, amáveis, justos e verdadeiros para com o próximo e para com a própria consciência. "Não devemos tratar de Deus como alguém distante. Ele é simples e é amigo verdadeiro de todas as horas, Ele está ao nosso lado, basta saber enxergá-lo!"