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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
PARA AGRADECER!
Consegui chegar ao número 2000 aí neste contador de visitas muito útil, agradável, lindo e maravilhoso! :)
Tantas coisas boas esse blog me trouxe...
O direito de exposição do meu ponto de vista sem culpas ou repressões, a alegria de encontrar gente que passou por aqui e gostou do que leu... E, principalmente, a satisfação depois de tanto trabalho, praticamente obrigando as pessoas a aparecerem por aqui pela primeira vez... [rindo]
Sim, porque, num primeiro momento, eu divulgava o link e ficava enchendo o saco de 99,9% das pessoas, que sempre diziam: "Tá certo, amiga. Salvo aqui e olho depois...". Esse tipo de resposta, geralmente, significa que o link vai criar quilômetros de teias e nunca vai ser aberto!
E bom... Ter desabafado aqui, ter deixado registrados tantos momentos importantes, e tantas bobagens também, ter feito desse Divã um divã de verdade... Tudo isso me faz sentir que minha missão inicial foi cumprida com sucesso e não está dada por encerrada: No dia 1 de janeiro, o DIVÃ COLORIDO completará um ano de existência em grande estilo, porque a gente promete muito mais insanidade, muito mais paixão, e mais duas mil novidades, já que as publicações serão feitas, a partir do dia 8 de janeiro, de outra cidade.
O próximo ano está vindo e eu espero que traga para todos a mesma esperança que está em mim...
DOIS MIL beijos e muito obrigada a todos os seguidores e visitantes que passaram por aqui.
Maravilhosos Natal e Ano Novo.
Voltem sempre!
domingo, 19 de dezembro de 2010
CONVITE
Ele partiu, eu sei...
Meu coração chora, mas devo aceitar:
Uma história de amor precisava continuar!
O Rei partiu
Em viagem longa
Para encontrar a Rainha em seu trono
Serão estrela,
Voarão juntos suspendendo nossas lágrimas
E sorrindo nos dirão:
Mais tarde
O mesmo convite vos será feito
Sedutor,
Irredutível,
Irrecusável...
Abandonamos a carne,
Abandonamos a dor
E hoje sentimos só a paz
Permanece conosco só o que a alma pode sentir
E a certeza de que
Em nosso Reino,
Do amor que iniciou-se aqui
E para cá retornou,
Encontraremo-nos todos
E eu, mortal e vil,
Que agora escrevo,
Deus meu,
Espero em paz a minha vez...
Luciene Amaral - 15h37min - 19 Dez 10
P.S. Vovô foi encontrar Vovó! Ficou a saudade...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
ESPERANDO AVIÕES
Encontrei um nome para a minha espera.
Foi angustioso aguardar sem saber o que aguardava,
Tentar entender sem ajuda...
Mas, quando nós dois acontecemos,
Protegidos por um anjo negro e uma Helena mal arrependida,
Envolvidos pelo canto de uma Sereia (Chamada Batista Lima),
Compreendi que eu teria esperado sorrindo
Pelo que me entregastes chorando.
E, agora, resta-me sorrir ao lembrar...
Sentir a dor pela partida anunciada,
Curando-a com a alegria de saber
Que esperarei por aviões!
Eles te levarão, eu sei...
Mas te trarão de volta.
Sou pista e permanecerei vazia
Aguardando tua vinda...
Luciene Amaral - 01h52min - 15 Dez 10
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
AMANTE
A Síndrome da Helena ataca novamente...
Não é crime amar,
Não é motivo de culpa ver seus olhos marejando e ceder.
Sinto-me profundamente feliz ouvindo seu tom grave e doce derramando qualquer frase sem sentido nenhum...
E eu sei que deixei de ser sua amiga, deixei de ser sua irmã, deixei de ser sua vítima!
SOU TUA HELENA...
Condenada ao mais doce dos pecados, realizada, livre, amada e amante...
E o meu maior desejo, do qual mais fujo por mais querer,
É o de que toda essa delícia de poucos segundos possa, um dia, tornar-se um eternidade!
domingo, 12 de dezembro de 2010
Início
sábado, 4 de dezembro de 2010
COISA RÁPIDA!
Um espaço, um tempo, um modo...
Gosto hoje, no entanto, de encontrar
O abraço, o alento, o colo teu...
Luciene Amaral - 00h40min 2 Dez 10
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
H U G O
Engraçada, essa mania humana de contrariar a lógica da Biologia.
Temos dois ouvidos e uma boca só.
Deveríamos ouvir mais e falar menos...
Na prática, porém, homens obedientes a isso pouco existem.
Só por um motivo de força muito maior as pessoas conseguem abdicar do que mais parece uma reação instintiva...
Mas como encontrar algo que supere o poder da palavra?
Fácil: basta amar de verdade!
Engraçada, essa outra mania humana de deixar o amor no comando do carro.
O amor dirige e a gente gosta.
Sente vergonha de assumir, tenta esconder, tenta fugir... Mas é inútil:
Se torna um trabalho semelhante ao de tapar o Sol usando uma peneira.
E pra quê se preocupar em tapar o Sol quando podemos admirá-lo?
Pra quê falar, se trocar silêncios com a pessoa amada pode ser tão mais prazeroso?
Parei de esconder... Ser feliz não é vergonhoso!
Parei de correr... Descansar em seu abraço é mais importante.
Deixei os sonhos de lado... É hora de REALIZAR!
Parei de reclamar! Os motivos sumiram com a sua vinda...
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
SILÊNCIO
"Existem verdades que não precisam ser proferidas" é uma bela frase.
"O silêncio fala muito mais que as palavras, ainda que permita diversas interpretações que podem ser absurdamente fugidias do foco original"
Divina Comédia Humana
Belchior
Composição: BelchiorQuando você entrou em mim como um Sol no quintal
Aí um analista amigo meu disse que desse jeito
Não vou ser feliz direito
Porque o amor é uma coisa mais profunda que um encontro casual
Aí um analista amigo meu disse que desse jeito
Não vou viver satisfeito
Porque o amor é uma coisa mais profunda que um transa sensual
Deixando a profundidade de lado
Eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia
Fazendo tudo de novo e dizendo sim à paixão morando na filosofia
Eu quero gozar no seu céu, pode ser no seu inferno
Viver a divina comédia humana onde nada é eterno
Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso
Eu vos direi no entanto:
Enquanto houver espaço, corpo e tempo e algum modo de dizer não
Eu canto!
"Cada um tem sua forma de viver" e a minha é essa!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
DÍVIDA
E eu acho que você é a maior dívida da minha vida!
[...]
E eu espero que o dia de pagamento chegue logo...
Porque eu tô cansada... de correr em círculos.
[...]
Uma das Helenas de Manoel Carlos ensinou ao Brasil que era possível, perfeitamente possível, que uma mulher fosse capaz de amar a mais de um homem ao mesmo tempo.
Quando eu era só uma criança e sabia pouco sobre o amor, sorria para a verdade da tal Helena, sem saber direito com o que estava concordando.
Hoje, que já não sou mais tão criança, mas ainda não me sinto Helena, e sei que continuo sabendo pouco sobre o amor porque entendi que nenhum de nós o conhece integralmente, continuo concordando com aquela afirmação tão passível das críticas de nossa sociedade moralista e suja, mas debaixo de lágrimas.
A questão do amor é profunda e complexa demais por natureza... E torna-se ainda mais difícil quando seres como eu a fazem envolver princípios originalmente não tratáveis dentro de sua pauta.
"Eu era tão feliz e não sabia, amor"...
Quando não amei, não sofri. Mas quando me poupei me senti incompleta, vazia...
Amo agora e permaneço vazia, por quê?
Conheço a resposta.
Sem amar, somos vazios porque não temos opção nenhuma de felicidade, por isso nos consideramos fracassados.
Amando, podemos estar vazios e nos sentir fracassados numa intensidade até maior que os que não amam, mas temos ESPERANÇA, e esta nos fortalece e nos cria possibilidades.
SEMPRE me preocupei em ter possibilidades, aliás.
Por cada homem que pude chamar de "meu", ainda que o sentimento de posse não passasse de uma doce ilusão, e por cada homem que sonhei ter, e só sonhei, senti uma espécie de amor diferente...
Achava bom: nunca traí.
Enxergar, encontrar, descobrir peculiaridades em cada castelo construído, embora a base de todos eles fosse comum, ainda que a constituição fosse absurdamente única, ter a sensibilidade de compreender a cada homem como ser singular que, de fato, é, SEMPRE foi para mim uma experiência extremamente interessante...
Toda essa coisa de bom senso, moral, bons costumes e destino eu nunca quis alimentar em mim e nos meus dias: se a loucura me fizesse bem, eu a escolhia; se o destino era trágico, eu o desvirtuava.
Quero ser feliz e não devo absolutamente nada a ninguém.
Se devo... não pagarei!
Primeiro, sinto que preciso cuidar das dívidas que tenho comigo mesma, com os meus sentimentos, vícios e permissividades.
Respeito e adapto-me bem às escolhas dos outros, então, preciso ser respeitada também. Quero ter de novo o prazer de também escolher.
Anteontem, eu testei ser desejada e vi que precisava de mais...
Ontem, assinei um contrato do tipo "Ame e seja amado" e estou tentando cumpri-lo.
Mas hoje... Hoje eu sei que, por mais que pareça doloroso, infame, desumano, o interessante é amar primeiro e amar mais: é mais fácil ter certeza dos próprios sentimentos que do sentimento dos outros, embora os sentimentos tenham uma natureza de difícil explicação e entendimento.
Relações perfeitas não existem! (Ou existem?)
Estou entre o homem dos sonhos e o homem da vida...
Mas sei que nascerá um sonho qualquer dia desses, e receberá o nome de Hinata Layz.
As maiores realizações na vida de uma mulher como eu carregam o peso das dívidas...
Pagarei as minhas, serei feliz.
LUCIENE AMARAL - 19 NOV 10 02h32min.
P.S. Só você me recebe às duas da manhã como se estas fossem duas da tarde.
Me perdoe, meu amor... Meu amor, minha dívida, minha dádiva, minha eternidade, ainda que a idéia de eternidade seja ilusória.
domingo, 14 de novembro de 2010
"O QUE NEM COMEÇOU..."
- É errado, eu não posso! Mas eu quero...
- Escolhe!
- E é tão simples assim?
- É sim, como não?
- Eu não quero te iludir! Eu não quero te magoar...
- Relaxa! Você vai encontrar alguém que acompanhe o seu ritmo. Eu não posso...
- Você pode! Você não quer...
- É, pode ser. Não quero.
- E por que não quer?
- Porque... Eu não vejo necessidade, não quero.
- E eu não queria esperar.
- Pois é... Acha alguém com quem você não precise esperar, então.
- E é fácil assim, pra você, dizer isso?
- Claro! Você não me iludiu, isso você não fez.
- Eu espero que isso não afete a nossa amizade...
- Lógico que não! Mas então acabou, né?
- Acabou o quê? Não entendi.
- Ora, se você me diz que não quer me esperar... Então acabou.
- O que nem começou?
- Começou sim. O que aconteceu precisava de um nome pra contar como fato válido?
- Desculpa.
- Não, tá tudo bem.
- E você vai sair do carro assim?
- Assim como? [...] Ah, desculpa. Pensei que tinha acabado e eu não podia mais...
- Boba!
[...]
Ela entrou num bar, ouviu qualquer música animada, mas que desceu quase fúnebre.
Ele e o carro morreram num poste quatro quadras à frente.
Ele pediu que eu escrevesse e dedicasse.
Pra você, querido...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
AINDIADO
Sem lua ou flor
Quando a Madame Solidão
Companheira dos frustrados
Bate à porta em visita
Lembro-me de seu rosto profundamente simples
E dos lábios desfazendo-se em todas as canções que não ouvi
Sinto em mim as águas de seu rio correndo
E não sinto o que mais queria, infelizmente
Mas vejo o que ninguém - ou quase - viu em seus cabelos longos e olhos perdidos
São cabelos iguais à noite sem lua
E olhos que voltam às carreiras na aldeia
E voltam ao sangue misterioso para todos - ou quase -
Menos para mim
Que sei o que é o amor e sei o que é sua falta
Regada ao anoitecer sem lua, sem luz, sem flor...
Sem ti!
LUCIENE AMARAL 21h08min 11 Nov 10
P.S. Ah, gente... Esse poema tem um gostinho especial pra mim: nasceu de uma conversa com um cara chamado Martín Palacio. É minha forma de agradecer a tanta gentileza, carinho e força...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
SALVE UMA VIDA HOJE!!!
Nosso protesto mundial impediu que Sakineh fosse apedrejada injustamente em julho. Agora temos 12 horas para salvar a vida dela.
Os aliados do Irã e as principais autoridades da ONU são nossa maior esperança: eles podem convencer o Irã do sério custo político desse assassinato de uma figura com alta exposição na mídia. Clique no link abaixo para enviar a eles um pedido urgente de mobilização e encaminhar este e-mail a todo o mundo. Você só gastará três minutos. A última esperança de Sakineh somos nós
http://www.avaaz.org/po/24h_to_save_sakineh/?vl
O caso de adultério de Sakineh é um trágico embuste cheio de violações de direitos humanos. Primeiro, ela foi condenada à morte por apedrejamento. Porém, o governo iraniano teve de anular a sentença depois que os filhos dela conseguiram gerar um enorme protesto contra aquele julgamento ridículo; Sakineh não domina a linguagem usada nos tribunais e os alegados incidentes de adultério aconteceram após a morte do marido dela.
Em seguida, o advogado dela foi forçado a se exilar e a acusação conseguiu inventar uma nova queixa falsa que justificaria a morte de Sakineh: o assassinato do marido dela. Apesar de isso configurar um caso de “non bis in idem” (dois julgamentos pelo mesmo crime), pois ela já está cumprindo pena por suposta cumplicidade nesse crime, Sakineh foi torturada e exibida em rede de televisão nacional para “confessar” e acabou sendo julgada culpada. O regime já prendeu dois jornalistas alemães, o advogado e o filho de Sakineh, que tem corajosamente liderado a campanha internacional para salvar a mãe. Todos continuam na prisão. O filho e advogado de Sakineh também têm sido torturados e estão sem acesso a advogados.
Agora, ativistas de direitos humanos iranianos afirmam que acaba de ser emitido um mandado de Teerã para executar Sakineh imediatamente. Ela está na lista e hoje é o dia da execução.
Campanhas persistentes fizeram o Irã anular a sentença de apedrejamento de Sakineh e atraíram a atenção de dirigentes de países que exercem influência sobre o Irã, como a Turquia e o Brasil. Agora, vamos todos erguer nossas vozes com urgência para impedir que Sakineh seja executada e sofra tratamento desumano e para libertar a própria Sakineh, seu filho e advogado e os jornalistas alemães. Envie uma mensagem para divulgar este pedido de emergência com amigos e familiares:
http://www.avaaz.org/po/24h_to_save_sakineh/?vl
Um grande protesto público tem a autoridade moral para impedir crimes atrozes. Vamos usar as 12 horas que temos para enviar uma mensagem clara: o mundo está de olho no Irã e todos estamos unidos para salvar a vida de Sakineh e contra a injustiça em qualquer lugar do mundo.
Com esperança e determinação,
Alice, Stephanie, Pascal, Giulia, Benjamin e toda a equipe da Avaaz
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
FINAL FELIZ
Mas... Não há nada tão interessante para superar a felicidade de um reencontro.
Para celebrar a misericórdia do Deus no qual eu acredito, grande o suficiente para preservar a vida de uma criança e trazer uma nova esperança a todos nós, que assistimos tantas tragédias de mãos atadas, deixo aqui minha homenagem e emoção, as lágrimas que deixei cair durante um vídeo com o primeiro abraço entre pai e filho depois de 53 dias de saudade...
Acho que tudo o que ele quer e merece é a paz de voltar a ser, assim como aparece na foto aqui abaixo, uma criança qualquer, que desenha, joga futebol no chão batido e anda de bicicleta, sem reconhecimento, sem holofotes, sem história pública...
Lucas Kauan, rubro-negro como eu, que este mesmo Deus continue te protegendo e abençoando tua família.
Que este mesmo Deus não desgrude os olhos de você e das outras crianças do Coque.
Que este mesmo Deus cuide da minha irmã de onze anos, porque poderia ter sido ela no seu lugar...
Senhor, te agradeço demais pela vida desse menino!
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
A vaguidão específica
- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
- Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer qualquer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia.
- Sim, senhora. Olha, o homem está aí.
- Aquele de quando choveu?
- Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo.
- Que é que você disse a ele?
- Eu disse pra ele continuar.
- Ele já começou?
- Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse.
- É bom?
- Mais ou menos. O outro parecia mais capaz.
- Você trouxe tudo pra cima?
- Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou pra deixar até a véspera.
- Mas traga. Na ocasião, nós descemos tudo de novo. É melhor senão atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite.
- Está bem, vou ver como...
(Millor Fernandes in "30 anos de mim mesmo")
sábado, 16 de outubro de 2010
Pra Fábio Andrade
A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA |
Já falei delas aqui em textos anteriores... Mas nunca com exclusividade, como acontecerá agora.
Posso dizer que tive, desde sempre, ótimos professores de Literatura que me apaixonaram e foram determinantes para a minha escolha de curso na UFRPE.
O amor que via nos olhos desses professores que tive me tocava...
E um dia eu acordei percebendo que queria provocar esse mesmo amor em outras pessoas. Então decidi me tornar professora também...
Decisão pesada: é uma profissão extremamente desgastante e mal remunerada.
Só o amor, só a paixão que sentirmos pela nossa atividade e pela importância do nosso papel, poderá fazer com que não desistamos de tudo nos primeiros obstáculos.
Eu tinha outros motivos pra não jogar tudo pro alto antes de entrar na Universidade: O meu orgulho, a minha alegria, o meu bolso, a vontade de mudar o mundo, a minha mãe...
No entanto, hoje eu sinto que ganhei uma razão a mais pra ser feliz nesse caminho que escolhi: A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA.
Ver os olhos de Fábio brilhando enquanto ele fala... Me faz sonhar com o dia em que o mesmo brilho vai partir dos MEUS olhos.
E tudo o que eu puder fazer pra aproveitar o tempo destes relógios antes que eles derretam, desintegrem, percam a essência, farei.
Tudo o que eu puder absorver, toda a luz que eu puder captar daqueles olhos tão apaixonados pelo que conhecem e pelo que ainda buscam conhecer, sei que fará de mim não só a boa professora, mas a mulher apaixonada por outros livros que não sejam os da anatomia e emoção humana.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
ME AGUARDE
Hoje eu vou dormir mais querida, mais famosa, mais gostosa, fora de mim...
Agora e só agora acredito em nós dois:
Nos sinto envelhecendo, esfriando o sexo, casando os filhos, criando raízes.
Hoje eu vou dormir e posso descansar em paz
Porque sei que esse sorriso novo é só você quem traz
E mesmo que os quilômetros nos separem no presente, minha verossimilhança de um futuro nosso hoje existe com o papel de tornar doce a espera que seria tão amarga.
Vou iluminar meu travesseiro com a luz dessa esperança que o coração perdeu o medo de alimentar
E já penso no discurso "Birds and Bees" que nossa Hinata Layz ouvirá.
Fecho os olhos, a partir desta noite, com a certeza de que deixamos de ser um par absurdo...
Talvez, hoje, sim.... Sejamos imperfeitos e desencontrados,
Mas ganhei o presente de saber que posso esperar.
Posso esperar pela nossa história, pela nossa cama, pelas nossas contas e por outras mil coisas que o tempo, eu sei, ainda trará...
Luciene Amaral 00h03min 15 out 10
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Sajo
Por mais que tenhamos sido displicentes
Amando e desamando irresponsáveis
Com entrega total e curta duração
Se fomos ingênuos o bastante
Para preencher folhas dissertando sobre a paixão sentida
Sabemos hoje que nos condenamos:
As paixões apagam-se do corpo
Mas nos cadernos de nossas almas
Tudo permanece intacto
Os versos se consolidam como a canção marca o momento
E a fotografia congela o instante
E ainda que amarelem, ainda que rasguem, desintegrem
Ficam debaixo da pele, debaixo da mente, no fundo da caixa
Posto que vai o sentimento
Mas fica o coração...
Luciene Amaral 12 out 10 02h17min.
P.S. Pro meu amigo de pouco tempo, mas muita alegria, Joás Vicente.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
O PAPEL DA MULHER NA LUTA REVOLUCIONÁRIA
Dentro da conjuntura sócio-econômica vigente, sabemos o quanto a mulher ainda é vítima de preconceitos e descasos, tanto no plano público-social quanto no plano familiar.
Como pessoas que assumiram a tarefa de transformar o mundo a partir das bases e diretrizes do Marxismo-Leninismo, devemos ser profundos e convictos defensores da igualdade, principalmente moral, entre os sexos.
OLGA BENÁRIO |
Tendo consciência de sua função grandiosa, a mulher se libertará da visão estreita pequeno-burguesa de que sua vida deve ser resumida ao contexto doméstico ou a cenários profissionais inferiores à sua real capacidade, até porque nós bem sabemos que, apesar de a mídia burguesa propagandear aos quatro ventos a existência da liberdade e de chances iguais de luta pela felicidade para todos, "A velha supremacia do homem sobrevive em segredo" (Lênin).
Mas "Sem a participação da mulher não há revolução". (Lênin)
Luciene Amaral - Matéria produzida para o jornal AVerdade.
P.S. Fica minha homenagem e admiração... Olga Benário, você era demais!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A solução é a arte?
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
NÃO DIGO QUE NÃO ME SURPREENDI
sábado, 2 de outubro de 2010
É, EU falo tudo!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
"QUE GUERRA!"
terça-feira, 28 de setembro de 2010
MEU!
Luciene Amaral 01h52min 28/set/10
domingo, 26 de setembro de 2010
BAGUNÇA
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
NAS MÃOS
SEM PALAVRAS, VAI...
VERSOS COMPLEXOS
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
OLHA O QUE EU ACHEI :O
Essa foi importante. Descobrimos o dia do primeiro show de brega no Recife!
Quem ligar a TV ao meio-dia, horário da programação local do Recife, não vai ter dúvidas. O brega está em todo o lugar. Os mais puristas podem até não aceitar, mas o ritmo já é a marca da música popular da cidade. Uma cultura que se espalhou com tanta rapidez que pouca gente consegue traçar quando foi que tudo começou. A reportagem da Folha de Pernambuco descobriu. No dia 11 de março, o brega completou dez anos de vida.
Foi no bar Fina Flor de Peixinhos, com data estratégica para atrair quem tinha acabado de receber o salário. No palco, a primeira festa “Noite do Brega” abria com um DJ que tocava sucessos da época, preparando para a principal atração da noite, a banda Labaredas. No público, o sucesso já anunciado, quatro mil pagantes, fora convidados. “Na época, não tinha nenhuma banda por aqui que fizesse o que fazíamos. Ninguém queria assumir o rótulo de brega. Por isso tocamos sozinhos até às 5h da manhã”, lembra Mitó, vocalista do grupo.
Esses dois elementos principais já tinham seu espaço certo na cidade. O Fina Flor organizava a festa “show em dose dupla”, com duas bandas por noite. O Labaredas estava na estrada desde 83, tocando em cabarés e bares da cidade. “No ano seguinte, fizemos uma festa para gravar o primeiro disco do Labaredas no clube Bela Vista e às 18h tivemos que fechar as portas, porque não cabia mais gente no lugar”, comenta Eurico, que ajuda na produção até hoje.
E o público não parou de crescer. Os festivais de brega chegaram a reunir 70 mil pessoas, com shows de Reginaldo Rossi e convidados. Nesse mesmo dia, representantes da Sony levaram os artistas locais, incluindo o Labaredas, para o patamar das grandes gravadoras.
VINCULADA – O Swing que veio do Pará Não muito longe do Recife, em Belém do Pará, o brega já tinha uma história antiga e bem mais controversa. “Os bregas eram os nomes que davam aos cabarés de mais baixo nível por lá”, explica Joelma, vocalista da banda Calypso, que reforça ainda que “por isso, ninguém que fazia música jamais quis alguma associação com esse nome”. Na cidade, um outro ritmo tão romântico quanto o do Labaredas, porém mais dançante, ganhava o gosto do público nas casas de show.
Em 2000, a banda Calypso trazia para o Recife esse ritmo estampado no nome do grupo. “Nossa inspiração maior era a música do sul do Caribe, que ficou popular na voz do cantor americano Roy Orbison”, comenta Joelma. Se a associação com o brega fechava portas no Pará, por aqui fez com que a banda tivesse público certo e casa lotada já no primeiro show.
O diferencial do Calypso foi a força que a banda teve em romper barreiras sociais no Recife. Eles repetiram o sucesso de público que tinham na Exposição de Animais quando tocaram para uma platéia de classe média alta no Classic Hall.A banda abriu espaço para toda a cena de Belém do Pará embarcar no Recife, fazendo uma mistura de ritmos que deu origem a atual cena.
VINCULADA - Controvérsias do novo brega do Recife Curiosamente, as bandas que começaram o Brega no Recife não querem mais ser associadas ao ritmo. Os motivos variam tanto, que fica difícil identificar porque existe toda essa controvérsia. Em geral, o discurso é divido em duas vertentes. Uma, das bandas do Pará, que preferem dizer que tocam uma evolução do Calypso, com novas influências de outro ritmo caribenho, o Zouk. O segundo, defende uma visão mais radical, que até se admite brega, desde que as novas bandas sejam classificadas em outro ritmo.
Uma das bandas que mais atrai público hoje na cidade, o Swing do Pará, prefere deixar a polêmica de lado. “Não nos preocupamos em sermos chamados de brega”, comenta a vocalista Scheila, que reuniu um público de 10 mil pessoas no show de aniversário, banda pode ser considerada hoje o carro chefe da nova cena brega no Recife, que está sendo chamada de tecno brega. Mesmo assim, Scheila explica que o que é tocado aqui ainda está longe do tecno brega do Pará, “o ritmo é muito mais rápido, as danças já estão bem diferentes. Mesmo assim, Recife já é a segunda capital do Brega no país”.
O brega nasceu e sobrevive dessa constante mistura de ritmos, sempre se reinventando e enfrentando a polêmica de ser aceito. A postura que o Swing do Pará adota hoje foi a mesma que o Labaredas fez quando ninguém na cidade queria assumir o novo ritmo. Com isso, o brega completa 10 anos de idade ainda com cara de novidade, com força para render muitas outras dezenas de anos.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
CANÇÃO PERFEITA
Com essa tremenda cara de brasileira, mais parecendo a mãe da Negra Li, em 1975 abriu a boca e cantou pela primeira vez a seguinte canção:
"Loving you is easy 'cause you're beautiful,
and making love with you is all I wanna do.
Loving you is more then just a dream come true,
and everything that I do, is out of loving you.
No-one else can make me feel the colors that you bring.
Stay with me while we grow old and we will live each day in springtime.
'Cause loving you has made my life so beautiful,
and everyday of my life is filled with loving you.
Loving you, I see your soul come shining through,
and everytime that we... Oohh!
I'm more in love with you.
No-one else can make me feel the colors that you bring,
Stay with me while we grow old and we will live each day in springtime.
'Cause loving you is easy 'cause you're beautiful,
and everyday of my life is filled with loving you.
Loving you, I see your soul come shining through,
and everytime that we... Oohh!
I'm more in love with you".
E aí eu fiquei pensando...
O amor que a Minnie canta nessa música é o mesmo que eu quero pra a minha vida, um dia.
Essa música foi feita por ela e pelo marido, Richard Rudolph.
Minnie morreu jovem: foi derrotada definitivamente por um câncer de mama quando tinha só 31 anos.
Mas o que eu penso é que, como a mulher que sentiu todo esse amor, ela deve ter sido muito feliz... Tanto ou mais do que eu desejo ser!
Minnie Riperton era uma negra que cantava com a alma e sentia prazer nisso... Dava pra perceber sempre que ela fechava os olhos e sorria, enquanto a voz saía tão perfeita e sem o mínimo esforço.
E só pra que todos entendam o que eu sinto a cada vez que eu ouço "Lovin' you" e tudo o que ela significa pra mim, aí vai a tradução:
"Amar você é fácil porque você é lindo,
E fazer amor com você é tudo que eu quero fazer
Amar você é mais que um sonho realizado
E tudo que eu faço, é pelo amor por você
Mais ninguém me faz sentir as cores que você traz
Fica comigo enquanto envelhecemos e vamos viver cada dia da
primavera
Porque amar você tem deixado a minha vida tão linda
E todo dia da minha vida é ocupado por amar você
Amando você, eu vejo sua alma brilhar
E toda vez que nós, oohh...
Fico mais apaixonada por você
Mais ninguém me faz sentir as cores que você traz
Fica comigo enquanto envelhecemos e vamos viver cada dia da
primavera
Porque amar você tem deixado a minha vida tão linda
E todo dia da minha vida é ocupado por amar você
Amando você, eu vejo sua alma brilhar
E toda vez que nós, oohh...
Fico mais apaixonada por você".
Um casamento bem-sucedido é feito da junção de muitos fatores, claro.
Minnie Riperton encontrou, uniu e acertou em todos eles!
Espero acertar também...
P.S. 1500 visitantes em 9 meses e 1/2 de trabalho no meu blog. Muito obrigada de coração, pessoal! Um beijo a todos...