O fim de semana me caiu como luva.
Eu precisava respirar pra contar com fidelidade tudo o que vem acontecendo comigo.
Conheci novas pessoas, um novo prédio da Universidade, professores diferentes... E, hoje, me reconheço no que estou estudando!
Minha experiência como estudante de biologia foi politicamente maravilhosa... [risada alta] Sentia mais prazer em gritar que tínhamos o R.U. mais caro do Brasil do que em observar um monte de pontinhos coloridos se mexendo num microscópio sem sentido.
Sim... Porque eu sabia, sempre soube, que o sentido da minha vida morava em outro prédio, em outros professores (Inclusive no "professor-gato" de espanhol).
Hoje eu me sinto feliz.
Mas ainda tenho que explicar tantas coisas... A vocês e a mim mesma!
A inspiração cresceu, o coração tá sempre ocupado mas alguns caminhos têm escurecido.
Mesmo assim, a luz tem sido tanta na minha vida, como um todo, que eu não me vejo no direito de reclamar.
Discordo de quem diz que os verdadeiros poetas não seguem uma inspiração... Aprendi ontem que os grandes "Artistas da Palavra" são os que, motivados por determinado objeto, suam sobre o papel para encontrar a forma correta de representá-lo e inflamar os sentimentos dos leitores, ainda que nada sintam.
Concordar com isso significa dizer que tudo o que eu escrevi até hoje faz parte de uma "pseudo-literatura", já que sempre crio emocionada, para verdadeiramente emocionar a quem lê, e nunca precisei dar muitas voltas para expôr minha inspiração.
Discordo, com igual ou maior veemência, do fato de a postura controladora de boa fatia dos homens, em relação às mulheres, ser encarada de forma natural.
Karl Marx hoje me acompanha... NÃO TRATE A MULHER COMUNISTA COMO UM BEM A SER SOCIALIZADO.
Sou pessoa humana (nem todas as pessoas são humanas o suficiente para serem dignas da massa cinzenta que carregam), penso e sei até onde posso ir...
Tenho os limites que trago sem querer, mas contra os quais luto todos os dias;
Tenho, também, os limites que não quero ultrapassar por enquanto, se for só pra satisfazer a terceiros.
Há barreiras, meu caro, que só quebro quando quero... (Azar o seu?)
ESPERE e verá!
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