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sábado, 28 de agosto de 2010

10VIRGÍNIA

Não me deixei tocar por futilidade, por insegurança ou por obrigação natural. Me abri porque confiei, porque sabia que não me sentiria mal no fim de tudo... E eu estava certa! Me sinto feliz por ter deixado acontecer tudo o que ocorreu, não por outros motivos, mas, porque tudo seguiu as minhas imposições: Se eu quisesse parar, teria parado! A lógica mais interessante é a apaixonada, sem dúvida! Essa lógica sem nexo que anda de pernas bambas e coração disparado... Enquanto me faz feliz, é a que me serve. Engraçado, mesmo, é ficar aqui sentindo os olhos dilatarem perdidos nas lembranças tão loucamente mais-que-bem-vindas, e depois acordar dos sonhos, sem sequer haver dormido, para continuar escrevendo como se nada tivesse acontecido dentro de mim. Meu sangue já nem sabe mais para onde correr tentando fugir de meu coração que foi tocado, já que tudo que se preze passa pelo peito. E meu peito descansa e corre, corre e descansa, e corre outra vez, sentindo ainda seu toque quente e doloroso, embora enternecido. Entendi e encontrei a ternura na dor que me consumiu, por isso me deixei tocar, me abri... Num passado já distante para os homens modernos! Num presente ainda tão claro para as mulheres como eu, que agora sou mulher... Luciene Amaral 28 Ago. 10 01h56min

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