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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Greve na UFRPE




Decidi fazer as minhas considerações sobre a greve dos professores federais, que começou na Rural na última quinta-feira (17).
Os motivos para a greve existem e não são poucos, embora as opiniões estejam divididas: o corpo docente precisa de mudanças funcionais e financeiras, enquanto os alunos ficam apreensivos temendo um atraso no conteúdo e no tempo geral de curso.
Outra preocupação é a segurança no campus, já que alguns poucos professores, por diversos motivos, não deixaram de comparecer normalmente à universidade. Eu mesma tenho dois professores nesta situação, mas já decidi que vou permanecer em casa até o fim da greve.
Não sou inconsequente nem irresponsável, apenas sei que preço temos pago estudando em uma das áreas mais perigosas do campus/Recife - o Departamento de Agronomia - que foi palco de um estupro no fim período passado, durante uma noite de fluxo normal.
Não tenho absolutamente nada contra a greve dos professores da Rural, desde que o acordo de cumprimento sem atraso da carga horária deste período seja respeitado, como acredito que vai acontecer. E, de mais a mais, uma grevezinha de vez em quando faz bem, para as pessoas acordarem da fantasia de que está tudo bem deste jeito. 

2 comentários:

  1. Está apoiada!
    Estou na mesma situação na UFPE. Professores que nem se decidem se querem greve ou não.
    Tá difícil. Enquanto isso, estou ficando doida sem saber no que isso tudo vai dar. Problema ou solução?
    Beijos Lu!

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  2. Gata, pelo menos até onde eu sei, os professores grevistas não irão prejudicar nosso tempo de curso. Está sendo discutida uma reposição das aulas que estamos "perdendo" agora... Resta saber de que maneira e em quanto tempo esta reposição será feita.
    Respondendo, precisou-se criar um novo problema para tentar trazer soluções aos problemas antigos!

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